O que explode lá fora é só arrebol.
E, quando, maternalmente, meu espírito canta, as palavras-meninas se debruçam na janela a banharem-se de luar. Sob a luz incidente do Sol elas se negam a nascer... "Retinas sensíveis" me repetem entre pequenos e leves gestos infantis.
Eu aceito e acredito.
Só converso com a noite. Teimo em ver estrelas marejadas, Luas solitárias e cometas doidivanas a morrer depois da cúpula; onde dois precipícios decidem esperar a morte do tempo.
Por questões de segurança resolvi ser muda durante o dia. Minhas palavras são pontiagudas.
Não é fácil nascer triste.
Queria fazer poesia falando de céu azul, sentada debaixo do Flamboyant lá no fundo do quintal.
(Jessiely Soares)
Imagem daqui, partes design!
:)
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