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Se me falha o choro
É porque em preces entreguei
Meu amor estranho
Aos luares duplos
Das noites de Abril,
Se me chega o riso
Emparedado por lembranças
De cachoeiras e redes
Que não terminamos de tecer,
Calo-me, febril,
E embalo inconscientemente
Os pecados desprovidos
De perdões que transbordam
- Sangria de lágrimas -
Açudes outrora plácidos,
Sucumbida pela aflição
E a falta de abraço,
Calo-me, e chovo
Pedaços de mim.
(Maria Júlia)
*inspirado numa conversa com Jessy e Beto.
AH! Jessy uma honra ter um poema aqui no seu blog!!
ResponderExcluirobrigada querida!
Grande beijo!
:D
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