Ele não disse muita coisa.
Moleque de fim de tarde, chegou calado, malandro. Deitou a cabeça em seu colo e adormeceu.
Não sem antes fazer um arco de anjos voláteis passearem pela neblina.
Era noite quando o sono retirou-se do aposento. Na varanda duas estrelas brincavam com as corujas.
Ela segurou suas mãos, sorriu os olhos de mar naqueles olhos de fruta-madura e penduraram um pano florido de chita na janela.
E foi tanto mistério de chuva fina que a primavera nasceu veloz.
De cílios e sorrisos, varal de noites calmas, nunca mais aquele peito hibernou.
(Jessiely Soares)Moleque de fim de tarde, chegou calado, malandro. Deitou a cabeça em seu colo e adormeceu.
Não sem antes fazer um arco de anjos voláteis passearem pela neblina.
Era noite quando o sono retirou-se do aposento. Na varanda duas estrelas brincavam com as corujas.
Ela segurou suas mãos, sorriu os olhos de mar naqueles olhos de fruta-madura e penduraram um pano florido de chita na janela.
E foi tanto mistério de chuva fina que a primavera nasceu veloz.
De cílios e sorrisos, varal de noites calmas, nunca mais aquele peito hibernou.
★ Foto de: »»SCALABITANO««